Últimas Notícias

Ministro Admite prorrogar auxílio emergencial, desde que o valor seja de R$ 200

O Ministro da Cidadania admite prorrogar auxílio emergencial, desde que o valor seja de R$ 200.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu, em reunião com empresários na terça-feira (19/05), prorrogar o auxílio emergencial, desde que o valor, hoje de R$ 600, passe a um terço disso, R$ 200, o mesmo que havia sido proposto pelo governo quando começou a se discutir a criação do benefício. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Para Guedes, o auxílio não poderia ser maior do que o Bolsa Família, já que, segundo ele, os beneficiários do programa de transferência de renda “de forma geral são mais vulneráveis que trabalhadores informais (os grandes beneficiados pelo auxílio)”.

Duração e equilíbrio

Criado para ter duração de três meses, com pagamentos em abril, maio e junho, a prorrogação por dois meses faria o auxílio permanecer até agosto, com possibilidade de pagamentos ficarem para setembro a depender dos calendários.

“Se voltar para R$ 200 quem sabe não dá para estender um mês ou dois? R$ 600 não dá”, disse o ministro na reunião com empresários, segundo a Folha.

“O que a sociedade prefere, um mês de R$ 600 ou três de R$ 200? É esse tipo de conta que estamos fazendo. É possível que aconteça uma extensão. Mas será que temos dinheiro para uma extensão a R$ 600? Acho que não”, completou.

“Se o Bolsa Família é R$ 200, não posso pagar mais que isso a um chofer de táxi no Sudeste”, disse Guedes, comparando as necessidades entre beneficiários do Bolsa Família e do auxílio emergencial.

Ministro Admite prorrogar auxílio emergencial desde que o valor seja de R$ 200

“Se falarmos que vai ter mais três meses, mais três meses, mais três meses, aí ninguém trabalha. Ninguém sai de casa e o isolamento vai ser de oito anos porque a vida está boa, está tudo tranquilo. E aí vamos morrer de fome do outro lado. É o meu pavor, a prateleira vazia”, justificou.

Defensor da reabertura da economia, bem como o presidente Jair Bolsonaro, Guedes diz que precisa haver um “equilíbrio” e que teme pelo desabastecimento, com uma possível redução da produção de alimentos.

Fonte: Brasil Econômico – iG